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10 erros das empresas na gestão de riscos patrimoniais

Criado em 23 de julho de 2021

10 erros das empresas na gestão de riscos patrimoniais

Planejamento é um passo importante em todos os processos, tanto no que tange à vida pessoal, rotina e também à vida profissional e corporativa. Seja para adquirir imóveis, abrir uma empresa ou, simplesmente, atravessar a rua, o ideal é olhar para todos os lados e ter em vista as possibilidades de cada ação. Um empresário dedica boa parte do seu tempo a evitar situações que possam vir a prejudicar o negócio, prevendo possíveis problemas e definindo formas de evitá-los.

Por essas e outras é que uma boa gestão deve passar pela avaliação, análise e prevenção do chamado risco patrimonial. Mas o que é o risco patrimonial, como identificar e o que se deve fazer para, de fato, evitá-lo? Aqui serão trazidas algumas explicações e os 10 erros que as empresas podem cometer ao tentar gerenciar os riscos ao patrimônio.

O que é o risco patrimonial?

De modo geral, o risco patrimonial é a possibilidade da ocorrência de qualquer evento que possa causar danos ao patrimônio de uma empresa e gerar prejuízos. É interessante  lembrar que esse patrimônio pode ser algum funcionário, equipamento, infraestrutura, informação ou recurso financeiro importante para o bom funcionamento do negócio. Ter a plena segurança patrimonial é um serviço muito mais complexo do que se imagina, demandando normas e planejamento estratégico para atender a cada necessidade. 

Pense na sua empresa como uma grande engrenagem que precisa de peças distintas para funcionar. Por serem diferentes, logo, essas peças possuem necessidades específicas – inclusive, com problemas, podem acarretar várias dores de cabeça.

O risco patrimonial na prática:

Conforme apontam plataformas especializadas em questões de risco patrimonial, cada empresa apresenta riscos diferentes, que variam especialmente de acordo com as atividades por ela desenvolvidas. Além disso, os riscos podem ter origem tanto interna, com gestão mais simples, quanto externa, quando pouca coisa pode ser prevista e resolvida em tempo. Para facilitar a análise dos riscos patrimoniais, é possível elencar algumas categorias:

– riscos estratégicos: estão vinculados a decisões da alta administração quanto aos rumos do negócio;

– riscos financeiros: estão relacionados a incapacidade da empresa de expressar informações fidedignas para os tomadores de decisão e gerenciar seus ativos financeiros.

– riscos de crimes contra o patrimônio: englobam crimes com ou sem ameaça física;

– riscos operacionais: decorridos de falhas humanas, problemas de infraestrutura e erros de processo;

– riscos sociais: problemas que envolvam pessoas ou afetem a relação da empresa com a sociedade;

– riscos naturais: gerados por desastres naturais;

– riscos de desconformidade: quando alguma legislação não é respeitada.

1. Não documentar a gestão de riscos ao patrimônio 

gerenciamento de riscos é um documento, ele não pode ficar só na fase das ideias ou no entendimento pessoal dos gestores. É preciso que ele esteja documentado e arquivado em um lugar de fácil acesso aos funcionários, assim, quando necessário, todos saberão onde consultar.

Você pode, por exemplo, fazê-lo em formato de planilha do excel e mantê-lo na nuvem no drive ou na rede interna da empresa.

2. Não levar em conta tudo que forma o patrimônio

Outro erro é focar em apenas algumas partes da empresa e esquecer de outras. É o caso de algumas indústrias que focam o gerenciamento de riscos em processos que gerem risco à integridade física dos seus funcionários (como a perda de um membro) e esquecem os riscos à reputação da marca, por exemplo. Por isso, é preciso considerar todas as possibilidades na hora de fazer a gestão de riscos patrimoniais, evitando assim que as coisas se compliquem.  

3. Limitar a gestão de riscos

É importante ter documentado o seu gerenciamento de riscos, mas também é importante que ele seja colocado em prática quando necessário. Se algum funcionário identificar um risco, ele deve ter o poder de tomar a decisão necessária para diminuir os danos. 

Um exemplo análogo é uma situação de incêndio. Como forma de prevenir o risco, são implementados extintores e portas corta-fogo em uma fábrica, no entanto, um incêndio não será contido apenas com isso. Ou seja, todos os funcionários devem ter igual poder para utilizar os extintores, fechar as portas corta-fogo e ligar para o corpo de bombeiros.

4. Complicar a identificação dos problemas

Todas as empresas devem saber o que fazer quando identificarem uma situação de risco, mas primeiramente elas devem saber identificar esse tipo de situação quando virem. Os riscos devem estar bem claros no documento de gerenciamento de riscos e o gestor deve capacitar seus funcionários para que eles possam identificar os riscos e tomar as providências.

5. Falta de rotina sistemática de treinamento e conscientização

Acredite, no papel as coisas são mais simples do que se pode imaginar. Por conta disto,  é importante levar informação a toda a equipe responsável em cada setor da empresa. Como já foi dito, não é recomendado que apenas gerentes tenham acesso às operações de contenção de risco. Treinamentos, conscientização e todo o conhecimento disponível é imprescindível para prever e amenizar situações inconvenientes.

6. Falta de um plano tático operacional

As falhas na segurança patrimonial começam com a ausência de procedimentos efetivos e personalizados. Mas, em se tratando de procedimentos específicos para cada organização, vale ressaltar que não adianta tê-los no papel e não ter expertise suficiente em fazer cumprir. Um plano operacional bem definido contemplará uma análise de riscos e um mapeamento do local, os possíveis cenários e o que fazer.

7. Negligenciar possíveis riscos

Tudo o que pode gerar algum dano – físico, organizacional ou processual – à empresa é considerado um risco e deve assim ser gerenciado. Acreditar que alguns riscos são mais danosos que outros pode ser muito perigoso. Procure analisar cada um individualmente para buscar soluções para cada possível problema.

8. Achar que tudo é um risco

Por outro lado, achar que tudo é um risco também é um erro, pois você gastará muito tempo procurando soluções para coisas que nem problemas são. Identificar qualquer demissão como um possível risco, por exemplo, te fará perder muito tempo se preocupando com algo não tão grave.

Por isso, quando estiver fazendo o gerenciamento de riscos da sua empresa ou do seu projeto, procure entender o que de fato é um risco e o que é apenas uma situação incomum.


9. Não colocar o gerenciamento de riscos em prática

Um documento completo foi criado prevendo os riscos ao patrimônio da sua empresa contendo todas as consequências que podem ser ocasionadas por esses problemas e, ainda, indicando o que fazer em cada situação. Bacana, né?

Mas, e se, por acaso, algum problema acontece, e as pessoas responsáveis preferem agir de outra forma, diferente de tudo que foi planejado? Péssimo, não é mesmo? Por isso, pouco adianta gastar tempo e energia pensando nas melhores formas de evitar problemas se isso não será colocado em prática quando necessário conforme o planejado.

10. Não querer investir na prevenção desses riscos

Sim, investimento! Destinar uma parcela do capital para a gestão de riscos patrimoniais não pode ser vista como um gasto. A longo prazo, os efeitos serão visíveis e os verdadeiros gastos eximidos com um bom planejamento estratégico.

É preciso tecnologia e expertise para isso. Pessoas qualificadas no ramo da gestão de riscos trarão resultados muito mais eficientes.

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